quarta-feira, 15 de junho de 2011

Luz, Camera , Ação ...

É a sétima arte dando lições ao mundo empresarial
Conceituar a palavra “marketing” é uma tarefa extremamente perigosa. Percebe-se hoje que é uma atividade falada com freqüência em todos os segmentos de negócios e que assume conotações diferenciadas no mercado. Na vida pessoal também é usada e, às vezes, até com exagero. O marketing não é fazer propaganda, como muita gente imagina. Marketing é planejamento, definições de caminhos para relacionamentos duradouros. É uma ciência especializada em estudar a melhor maneira de contatar, estabelecer e manter relações continuadas com seu cliente e uma arte porque requer uma visão holística e de sentimentos com o mercado. O “dito” marketeiro é outra história. Um bom exemplo é aquele sujeito chamado “171” o enganador, que habitualmente faz marketing da própria imagem, não diz uma só palavra, senão com o intuito de exaltar suas boas qualidades e esconder os defeitos, conhecidos por nós como “picareta”. Não devemos interpretar mal o marketing nos negócios, feito por profissionais, estruturado, competente e que tem como objetivo a conquista e principalmente a manutenção e a perpetuação de clientes.
Quando se fala de clientes satisfeitos, é preciso ter em mente que sempre esperarão de você uma solução, e muitas vezes que você se antecipe a todos e a tudo superando o que eles próprios não esperam, promovendo uma experiência memorável. Neste novo mundo dos negócios é desconsiderado qualquer direito humano de errar. Seu cliente não considerará o fator humano a seu favor, ele será pragmático ao analisar sua competência nesta relação. Toda essa introdução serve para justificar a importância do uso de ferramentas não tradicionais para promover uma reflexão profunda e com residual utilizadas em cada palestra de vendas e marketing realizadas nas várias empresas do país. As empresas me procuram para motivar suas equipes e assim, obterem maiores resultados em seus mercados. No decorrer da minha apresentação, vou utilizando trechos de filmes hollywoodianos, que promova uma profunda reflexão da platéia entre as atividades profissionais e as cenas escolhidas, possibilitando o compreender e o sentir à importância de fazer melhor de forma bastante intensa. É surpreendente o valor residual e o feedback do público em uma atividade como esta. Relacionamento, esta é a base de toda a minha palestra. O óbvio em se falar e o difícil em se fazer. É só você leitor, lembrar o quanto e quão bem falamos esta palavra, e o quanto que cada um de nós tem dificuldade em aplicá-la eficazmente em nossas vidas. Portanto, nada mais contundente do que usar filmes para apoiar as teorias empresariais. Promovendo um entusiasmo para transformar toda a teoria da palestra em ações eficientes. É a paixão e a emoção despertando o sentimento de fazer bem feito. Para ilustrar a aplicação dos famosos filmes de Hollywood da importância de uma liderança genuína para um eficiente trabalho em grupo, visto na cena de duelo no colliseum e inclusive demonstra a importância da lei de Darwin, onde não é o mais forte ou o mais rápido que sobreviverá, mas sim quem melhor se adaptar ao meio e entender que sempre é necessário continuar se superar, até porque se não tomarmos cuidado acontecerá o que o final do filme mostra: A morte do líder. Já Don Juan de Marco mostra todas as etapas de uma conquista e foi inspiração para uma das minhas principais palestras (“O Perfil do Novo Profissional de Vendas”), onde faço uma analogia entre sexo e vendas, ficando bastante claro a semelhança para não dizer identicidade, se pensarmos que nos dois casos precisamos de preparação para obter ótimos resultados e especialmente que a falta de inovação gera oportunidades para a concorrência. Em Harry e Sally, há uma cena em que a atriz Meg Ryan simula um orgasmo dentro do restaurante... Fica explícito o perigo que é a falta de percepção que as empresas têm a respeito da satisfação do cliente, que muitas vezes diz estar tudo bem e satisfeito para não se indispor ou ser visto como chato pela empresa. Já o filme Por amor e por dinheiro com Michael J. Fox mostra o poder de uma visão, e o quanto é importante ter um sonho alinhado a um objetivo para poder realizar-se. Missão Impossível 2 nos lembra que todas as empresas têm um estilo estratégico, um modos operante, um estilo e DNA especifico; que, se você os analisar, estudar os modelos estratégicos aplicados no passado consegue obter o perfil modelo de atuação da empresa concorrente, possibilitando-nos a antever ou reagir de forma extremamente eficiente ou até criar estratégias que nos assegurem vantagens. Para concluir menciono Perfume de mulher. Neste clássico pude abstrair duas idéias: na cena do tango, é possível conhecer profundamente a importância de se ter foco definido no mercado em que se atua, é o que chamo de foco no foco para dominar o seu nicho de mercado. O sucesso é garantido. Em suma, são conceitos que, mesmo parecendo lúdicos, nos remetem a profundas reflexões e principalmente amudanças de atitudes. É a sétima arte dando lições ao mundo empresarial no qual não podemos perder de vista o principal objetivo de qualquer empresa: Caixa, lucro e perpetuação que somente será conseguido se centrarmos nossos esforços no cliente. Este é o nosso objetivo sempre.Ficando claro que não é mais termos foco no cliente e sim termos foco DO cliente para podermos construir um relacionamento duradouro com ele.
 Chega de falar.
 Vamos colocar em prática? Até porque no cinema quando as coisas não dão certo dizem  “Corta” e na vida profissional não.
Luz, Câmera, Ação...

Sucesso Sempre
 Cláudio Tomanini

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