terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bom é o médio, médio é medíocre



A realização completa, no campo profissional, só existe com reconhecimento e, para que o reconhecimento seja obtido, a pessoa deve buscar a diferenciação no mercado.

O trabalho em busca do reconhecimento pode ser comparado ao de um construtor, que ergue a obra dia a dia, tijolo por tijolo. Assim como uma obra não anda sozinha, a nossa vida também não prospera se não houver projetos a curto, médio e longo prazo.

Mas não adianta fazer planos inflexíveis, que não vislumbrem a mudança de cenário. Se você pensa só no aqui e agora enquanto a realidade ali em frente já mudou, o plano não vai funcionar, é preciso projetar com o olho vivo no mundo em mutação.

Gerenciando o destino

O profissional antenado com os novos tempos, precisa administrar a própria carreira, reconhecendo aptidões, buscando aperfeiçoamento constante e cuidando da imagem, enquanto estabelece e revê metas.

A atitude de um vencedor tem cinco características, que chamo de “cinco Ds”. Assim, é fundamental ter Desejo, para alcançar sucesso, Decisão, fator que transforma planos em ações e sonho em realidade, Dedicação, que é o esforço empreendido na conquista de nosso plano, Determinação na superação de obstáculos, e  Disciplina para garantir a execução fiel do plano ao longo do tempo.

Ser bom não basta

A vida profissional é como a lei da atração, os bons ficam com os bons e os ruins com os ruins. O mercado vai pra frente com você, sem você ou apesar de você. É preciso ter sempre em mente que cada pessoa é empresária de si mesmo e, portanto, precisa implementar mudanças por sua conta e risco. O cientista Albert Einstein afirmava que, se fizermos a mesma coisa todos os dias, jamais obteremos resultados diferentes. E a receita para ser diferente, é ser mais que bom no seu campo de atuação, é ser espetacular, superar, fazer o que não foi pedido e tirar das pessoas aquele  “uauuuuu”

Reconheço, no entanto, que falar é fácil, bem mais difícil é apresentar os resultados. Mas existem estratégias que podem turbinar a performance, todas elas têm como principal objetivo “entender e atender o cliente” . Quer saber como criar essa empatia com o cliente? Basta pensarmos que também somos consumidores e recordarmos as nossas necessidades quando compramos um produto ou serviço. Qual é a nossa expectativa?

Os vendedores dizem que o cliente quer coisa barata, mas eu insisto que ele quer a mais gratificante experiência de consumo. Isso significa que precisamos oferecer mais do que o esperado, precisamos sair do arroz com feijão e montar uma mesa de banquete, que desperte os sentidos, aguce os apetites da pessoa. Assim vamos fazer resultados, como dizem os americanos, e não apenas obter planejadas metas.

Longe de desanimar, a perspectiva de, em vez de cumprir metas, superá-las, pode ser surpreendentemente motivadora. Não se trata de dar o sangue, mas de oferecer mais: repita essa proposta para si mesmo, como professor em sala de aula, até que a premissa se incorpore à sua atitude na vida. É preciso dar mais porque a gratificação vem do reconhecimento e a venda, da satisfação.  
Sucesso Sempre!

Cláudio Tomanini