sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PARE DE QUERER RECEITAS, FAÇA!

Chega de provinitivo: Provisório que fica definitivo.
Uma das alegações mais comuns que se ouvem no mercado é a famosíssima falta de motivação. Muitas pessoas perdem bons empregos e, em vez de se questionar, preferem se apegar aos motivos mais diversos, como outros dois célebres: perseguição ou corte na empresa. E dá-lhe auto-ajuda! Nos últimos tempos, apareceu uma justificativa ainda mais forte, aproveitada por muitos: reposicionamento estratégico que faz a empresa ter que fazer um job rotation funcional, enfim..e dá-lhe  bla bla bla. 
Sobre essa última, cansei de dar entrevistas e dizer o que eu sempre disse: desculpas não faltam para não trabalhar. A crise em setores da economia ou reposicionamento deveriam  ser motivos para trabalhar mais, melhor e dobrado, já que não podemos deixar o Brasil parar — e agora, não para mais! É sempre o papel de “coitado” que vemos estampado em pessoas assustadoramente qualificadas que acreditam não ter oportunidades. O que é de espantar, pois o Brasil, principalmente nesta era da competitividade, é um país cheio, repleto, inundado de oportunidades! Nos anos de 2006, 2007 e 2008, o que mais se viu em revistas e jornais de recursos humanos, empregos e carreira foram matérias e mais matérias sobre a falta de mão de obra qualificada no país. As empresas estavam investindo altíssimo em Head Hunters, cuja função era correr atrás de profissionais estrangeiros para ocupar cargos executivos e operacionais. E eu me perguntando: “Onde diabos estão os profissionais brasileiros? O que eles estão esperando?”. Só na FGV, onde leciono, são centenas de alunos preparados e qualificados, muitos esperando por oportunidades. O problema é que muitas pessoas ainda não compreenderam que as oportunidades são criadas de maneira ridiculamente simples como, por exemplo, o envio de currículos para empresas de interesse.                                                                          
O sujeito está infeliz no emprego. A vaga não é o que ele esperava. Ele não encontra sua motivação e já participou de cinco “correntes de energia”, que a gestora de sua área promoveu entre os funcionários para estimular a equipe. Nada funciona. Chega, ele não quer mais trabalhar ali. Ele repara nos amigos em outras empresas, e, de repente, qualquer lugar parece ser melhor. Por que sempre ele faz as escolhas erradas? Por que os outros sempre acertam e justo ele não consegue? Insatisfeito, o sujeito sonha com outro emprego. Quando será que seu telefone vai tocar e ele vai ser chamado para uma boa entrevista? Ele tem certeza de que pode se dar bem em qualquer entrevista de emprego. Ele sabe se portar, ele leu todos os manuais de “como se sair bem em uma entrevista”. Ele sabe que deve ter um forte aperto de mão. Sabe que deve apresentar-se com um belo terno e sabe que não deve falar mal do emprego anterior. Ele está escoladíssimo no assunto. Afinal, já gastou muito dinheiro com livros de auto-ajuda. Sim, ele investiu pesado na carreira. Mas então, por que diabos o telefone não toca? Três meses se passam e um colega, vizinho de baia, consegue uma ótima oportunidade. É chamado para uma entrevista em uma empresa e consegue a vaga. Está feliz da vida e liga para o antigo companheiro, infeliz e coitado, que atende: “Alô! Oi, Sandoval... Puxa vida, conseguiu? Nossa, meus parabéns, que beleza... Vai ganhar tudo isso? Então vale a pena, hein? Você fez aquilo lá que eu te falei? Fez? Aí, tá vendo só? Eu não disse que as empresas gostam disso? Tá certo, Sandoval, passa aqui para visitar a gente! Um abraço!”.        Ao desligar, o sujeito quase chora de raiva. Por que aquilo não acontece com ele? Por quê? Desesperado, ele liga para o Sandoval, num ímpeto de curiosidade misturado com frustração e inveja: “Sandoval, me diga uma coisa: como é que você conseguiu ser chamado por essa empresa?”. Sandoval, confuso, do outro lado da linha responde: “Bom... Eu pesquisei quais empresas eu gostaria de trabalhar, escolhi algumas, procurei identificar alguns problemas ou pontos de melhoria existente na empresa no qual minhas competências poderiam ajudar, Identifiquei aquelas que meu DNA fosse mais parecido com o da empresa, procurei informações com quem já trabalhou nesta empresa e para isto  usei as mídias sociais (facebook, Orkut, twitter), fui a alguns eventos sociais e ai mandei meu currículo há algumas semanas, e felizmente abriu uma vaga com meu perfil... Fiz exatamente aquilo que você havia me dito. Porque ? Alias, muito obrigado pela força, sem você eu não teria percebido como seria simples fazer .
Moral da história: Não adianta ter a informação e o conhecimento se você não faz nada com ele.
Pense... E faça, ai sim poderá ter Sucesso Sempre,

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