A realização completa, no campo profissional, só existe com reconhecimento e, para que o reconhecimento seja obtido, a pessoa deve buscar a diferenciação no mercado.
O trabalho em busca do reconhecimento pode ser comparado ao
de um construtor, que ergue a obra dia a dia, tijolo por tijolo. Assim como uma
obra não anda sozinha, a nossa vida também não prospera se não houver projetos
a curto, médio e longo prazo.
Mas não adianta fazer planos inflexíveis, que não vislumbrem
a mudança de cenário. Se você pensa só no aqui e agora enquanto a realidade ali
em frente já mudou, o plano não vai funcionar, é preciso projetar com o olho
vivo no mundo em mutação.
Gerenciando o destino
O profissional antenado com os novos tempos, precisa
administrar a própria carreira, reconhecendo aptidões, buscando aperfeiçoamento
constante e cuidando da imagem, enquanto estabelece e revê metas.
A atitude de um vencedor tem cinco características, que
chamo de “cinco Ds”. Assim, é fundamental ter Desejo, para alcançar sucesso, Decisão,
fator que transforma planos em ações e sonho em realidade, Dedicação, que é o esforço empreendido na conquista de nosso plano,
Determinação na superação de
obstáculos, e Disciplina para garantir a execução fiel do plano ao longo do
tempo.
Ser bom não basta
A vida profissional é como a lei da atração, os bons ficam
com os bons e os ruins com os ruins. O mercado vai pra frente com você, sem
você ou apesar de você. É preciso ter sempre em mente que cada pessoa é empresária
de si mesmo e, portanto, precisa implementar mudanças por sua conta e risco. O
cientista Albert Einstein afirmava que, se fizermos a mesma coisa todos os
dias, jamais obteremos resultados diferentes. E a receita para ser diferente, é
ser mais que bom no seu campo de atuação, é ser espetacular, superar, fazer o
que não foi pedido e tirar das pessoas aquele “uauuuuu”
Reconheço, no entanto, que falar é fácil, bem mais difícil é
apresentar os resultados. Mas existem estratégias que podem turbinar a performance,
todas elas têm como principal objetivo “entender e atender o cliente” . Quer
saber como criar essa empatia com o cliente? Basta pensarmos que também somos
consumidores e recordarmos as nossas necessidades quando compramos um produto
ou serviço. Qual é a nossa expectativa?
Os vendedores dizem que o cliente quer coisa barata, mas eu
insisto que ele quer a mais gratificante experiência de consumo. Isso significa
que precisamos oferecer mais do que o esperado, precisamos sair do arroz com
feijão e montar uma mesa de banquete, que desperte os sentidos, aguce os
apetites da pessoa. Assim vamos fazer resultados, como dizem os americanos, e
não apenas obter planejadas metas.
Longe de desanimar, a perspectiva de, em vez de cumprir
metas, superá-las, pode ser surpreendentemente motivadora. Não se trata de dar
o sangue, mas de oferecer mais: repita essa proposta para si mesmo, como professor
em sala de aula, até que a premissa se incorpore à sua atitude na vida. É
preciso dar mais porque a gratificação vem do reconhecimento e a venda, da
satisfação.
Sucesso Sempre!
Cláudio Tomanini